Andei meio sumida, eu sei. Com emprego novo e horários especiais de fim de ano fica difícil sobrar um tempinho. Porém neste tempo tive algumas idéias de sobre o que escrever.
Para hoje tinha programado escrever sobre viver papéis, mas não temos como programar a nossa vida e decidi mudar o tema. O tema que escolhi fala exatamente sobre não sermos realmente donos de nossa própria vida. Podemos até fazer as nossas escolhas e decidir o nosso caminho, mas não conseguimos escolher quando a vida começa e quando ela termina.
A morte é a única coisa da qual temos certeza e mesmo assim não conseguimos aceita-la. Temos medo de morrer e quando alguém querido nos deixa sentimos dor e revolta. É ainda mais revoltante quando a pessoa que nos deixa é nova.
Fico me perguntando, se a morte é a única certeza de que temos, porque ela nos causa tanto medo? Porque temos tantas dúvidas em relação a ela?
Não sou apta a responder essa pergunta. Ninguém é. E não quero ser. Desejo apenas poder crescer intelectual e espiritualmente e um dia, quem sabe, poder aceitar que todos vamos ter o mesmo destino.
Aproveito para deixar aqui uma singela homenagem a minha eterna amiga de infância Tainá.
A vida é como uma avenida movimentada. Muita gente passa pela nossa avenida. Algumas caminham devagar aproveitando o momento, outras dão passos apressados e se vão tão rápido quanto vem, e existem outras que chegam, acompanham a nossa caminhada e só depois de deixar a sua marca é que voltam a seguir seus caminhos. Nossas vidas acabaram seguindo caminhos diferentes, porém sempre guardei e sempre vou guardar com amor as lembranças tão felizes da nossa infância. Vai com Deus minha amiga e esteja eternamente envolta em muita luz e paz.
Não é a morte que tememos, e sim o desconhecido para onde ela nos leva, assim como não tememos o escuro, mas o desconhecido que pode estar nele. A morte é um ser bondoso pois, com tantas chances de nos levar embora a qualquer momento (um descuido, um tropeço), ela espera pacientemente a hora certa para nos levar, quando já cumprimos nossa tarefa aqui. Só de uma coisa tenho certeza: Devemos nossa vida à morte.
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