terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Caos


      Sei que ando beeem ausente, e toda vez falo que vou mudar e começar a postar com mais freqüência. Desta vez não vou prometer isso. Nunca gostei de promessas que não são cumpridas e por isso não vou mais prometer algo que não vou conseguir cumprir.
      Hoje meu post é mais uma dica. Fim de semana assisti um filme muito bom e queria compartilhar com vocês.
           


       Helter Skelter conta a história de um maluco dos EUA, o Charles Manson (é por causa dele e da Marilin Monroe que o Marilin Manson adotou esse nome artístico). O filme se passa durante os anos 69 e 70. Na época era comum que vários hippies se juntassem em sítios e vivessem como uma única família, e foi isso que Chalés Manson fez, ele criou a sua própria família. Mas apesar de trazer algumas características hippies, na verdade a família Manson não tinha nada de hippie, muito pelo contrário, ignoravam a paz e o amor, exaltando a morte e a guerra.
      Todo o filme é baseado em uma história real, e esse tal Charles Manson (que ao meu ver parece mais um psicopata) realmente existiu e cometeu todas as barbaridades descritas na película. Ah! Esqueci de falar, Charles se dizia o próprio Jesus Cristo!!! A fotinha aí em cima é do próprio, assustador, não?
      Vale a pena procurar o filme e assistir.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Intensamente


     Bom galera, mais uma vez eu peço desculpas pela ausência. Tenho estado bem ocupada ultimamente.
     Andei lembrando da minha adolescência e também observando a minha irmã, que está passando por essa fase. Quando somos adolescentes vivemos muito intensamente, tudo é ampliado, porém vivemos apenas um único papel. Tomamos um personagem e vivemos ele com toda a intensidade possível.
     Eu vivi um personagem de forma muito intensa. Muitas vezes sinto saudades de quem eu era. Outras vezes não.
     Hoje percebo que viver um único personagem, defender um único ponto de vista pode não ser a melhor opção.
     O tempo, mesmo que ele não seja assim tão longo, me ensinou que posso ser mais de uma coisa. Porque eu preciso escolher um estilo de vida, uma forma de me vestir, se posso adotar vários?
     Descobri que eu posso ser quem eu quiser, posso viver os papéis que eu quiser afinal, no palco da minha vida, a diretora sou eu. E pensando bem isso se encaixa em algumas das minhas cresças adolescentes: a luta contra os rótulos, a luta contra o preconceito. O triste é que naquela época eu tentava lutar contra tudo isso sem perceber que eu é que rotulava a todos e a minha mesma sempre com um fundo de preconceito. Mas isso já é outra história e fica para um próximo post.
     Por hoje meu conselho é: não sejam uma única pessoa sempre, sejam várias, vivam vários papéis, façam tudo o que puderem, usem roupas de diferentes estilos, mas façam com amor, com paixão. Vivam intensamente a metamorfose ambulante existente dentro de todos vocês.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Donos da vida




     Andei meio sumida, eu sei. Com emprego novo e horários especiais de fim de ano fica difícil sobrar um tempinho. Porém neste tempo tive algumas idéias de sobre o que escrever.
     Para hoje tinha programado escrever sobre viver papéis, mas não temos como programar a nossa vida e decidi mudar o tema. O tema que escolhi fala exatamente sobre não sermos realmente donos de nossa própria vida. Podemos até fazer as nossas escolhas e decidir o nosso caminho, mas não conseguimos escolher quando a vida começa e quando ela termina.
     A morte é a única coisa da qual temos certeza e mesmo assim não conseguimos aceita-la. Temos medo de morrer e quando alguém querido nos deixa sentimos dor e revolta. É ainda mais revoltante quando a pessoa que nos deixa é nova.
     Fico me perguntando, se a morte é a única certeza de que temos, porque ela nos causa tanto medo? Porque temos tantas dúvidas em relação a ela?
     Não sou apta a responder essa pergunta. Ninguém é. E não quero ser. Desejo apenas poder crescer intelectual e espiritualmente e um dia, quem sabe, poder aceitar que todos vamos ter o mesmo destino.
     Aproveito para deixar aqui uma singela homenagem a minha eterna amiga de infância Tainá.

     A vida é como uma avenida movimentada. Muita gente passa pela nossa avenida. Algumas caminham devagar aproveitando o momento, outras dão passos apressados e se vão tão rápido quanto vem, e existem outras que chegam, acompanham a nossa caminhada e só depois de deixar a sua marca é que voltam a seguir seus caminhos. Nossas vidas acabaram seguindo caminhos diferentes, porém sempre guardei e sempre vou guardar com amor as lembranças tão felizes da nossa infância. Vai com Deus minha amiga e esteja eternamente envolta em muita luz e paz.